Em algum lugar do passado encontrei com
a tal felicidade. Ela bateu na porta do meu coração,
entrou, e me falou: pegue esta chave, feche a porta,
e depois a jogue fora, mas eu desacatei e a chave guardei.
A felicidade era o amor, o amor era você.
Amor inocente, puro, envolvido de cumplicidade,
sonhávamos com a eternidade, buscávamos o infinito,
as próprias estrelas brilhavam mais ao presenciar nosso amor…
Não acreditava que nessas encruzilhadas da vida
uma cilada do destino me aguardava.
Você me deixou, fiquei desesperada e o encanto, terminou.
Agora apenas as lembranças, recordações de nós dois,
do que foi a felicidade, dos momentos que acreditávamos
ser eterno, o sonho de um amor sem fim.
Tudo se acabou, como o dia que se vai com a chegada da noite,
como a noite que se vai com o novo amanhecer,
e mesmo assim sinto o quanto ainda te amo.
Ainda te amo, muito além do teu adeus,
além do oceano, do imenso infinito…
Te amo, sempre te amarei, nas lembranças que acompanham
meus dias intermináveis, nesta saudade que não deixa
as lágrimas conterem-se ao brotar nos olhos,
rolar na face, e, e nos lábios morrerem.
Você me esqueceu, mas ainda te amo,
sigo meu destino, por ti chamando, na ilusão que
em algum lugar do futuro, o passado perdido,
volte a ser o presente feliz, pois te amo cada vez mais.